“Venha trabalhar, divirta-se”: a chave para a vida no Chesterfield's Barber Collective
Este é Jordan Tansley, 30, descrevendo o Barber Collective em Falcon Yard, Chesterfield. Ao lado de seu amigo Harry Gough, 27, eles dirigem seu negócio de barbearia há quase cinco anos.
“Fazemos um pouco de tudo”, diz Jordan com um sorriso. “Nós pagamos o dinheiro integral para todos os caras carecas, e fazemos cabelos longos, cabelos curtos, cortes de barba… você escolhe.”
Olhando pela janela de fora para dentro, você poderá ver uma barbearia para rapazes. Ao entrar na loja, a recepção calorosa e amigável é instantânea. Quatro barbeiros e quatro cadeiras completas. Um rapaz de vinte e poucos anos fazendo um corte para uma despedida de solteiro em Belper, para um cara mais velho e tranquilo fazendo um penteado arrumado.
A conversa e as piadas passam de cadeira em cadeira e vice-versa. Os barbeiros Adam Siddall, 30, e Josh Bingham, 22, rindo enquanto Harry conta uma piada com seu cliente. Quando questionado sobre a atmosfera aqui, Harry sorri.
“Somos pessoas bem-apessoadas. Criamos um vínculo com esses caras. Você os vê todas as semanas durante anos. Você faz amizades. Nunca pensei que teria clientes que se tornariam amigos, mas foi o que aconteceu.”
“Se você cortar o cabelo aqui uma vez, não irá a nenhum outro lugar”, acrescenta Jordan enquanto uma alegria suave circula pela sala.
“Somos nós como pessoas que trazem você de volta. E não somos apenas uma loja jovem. Fazemos senhores idosos. A gente faz criança... Quando eles entram, a gente fica do lado deles. Escolha seu skate…”
Jordan aponta para uma parede de skates e dá de ombros. “Somos pessoas realistas, sem egos.”
Quando solicitados a descrever um ao outro, a sala se transforma em um pingue-pongue barulhento de zombarias e risadas, tanto do barbeiro quanto do cliente. Jordan descrevendo Harry como “cara severa” e Adam como um “grande urso fofinho”.
Harry faz uma cara severa e diz “Então ele fica com 'urso grande e fofinho' e eu fico com 'cara severa'?”. Adam nega o 'fofo' e declara que ele é “muito mais assustador”, o que parece difícil de acreditar. A sala se volta para Josh. Jordan o declara “O cachorrinho São Bernardo… macio como sujeira”.
Josh conta como Harry e Jordan o ajudaram a aprender o ofício. “Eu vim sem estar acostumado a trabalhar por conta própria e eles me ajudaram a contornar isso. Me treinou. Eles não são meus chefes e são tão descontraídos quanto um ao outro.”
Adão concorda. Ele dá sua opinião sobre a Jordânia. “Nos meus primeiros seis meses aqui, aprendi mais com ele do que em dois anos de treinamento. Ele é como uma enciclopédia de conhecimento quando se trata disso. Ele é um ótimo companheiro. Se eu tiver algum problema... posso sempre falar com ele.”
"E Harry... eu sempre o descrevi como muito estóico." O riso se eleva acima do som dos barbeadores. Adão sorri. “E apesar de seu exterior áspero, ele tem um bom coração... Esta é minha casa agora. Não consigo me imaginar trabalhando em outro lugar.”
Jordan e Harry se conheceram em uma academia em Nottingham, Jordan ensinando, Harry era estudante. “Nós nos demos bem”, diz Jordan.
“Sempre quis abrir uma loja em Chesterfield e era a hora certa, o espaço certo. Eu morava em Nottingham na época, mas voltamos para cá para abrir este lugar porque somos daqui.
Harry assente. “Eu disse ‘largue o seu emprego e vamos abrir uma loja’.”
“Costumávamos tirar as pessoas da rua e dizer 'Você precisa cortar o cabelo!'”, diz Jordan, com risadas ecoando nas paredes. “Fizemos praticamente tudo para que funcionasse. Não somos o tipo de cara que fica sentado esperando que isso chegue até nós.”
O lado positivo aqui é tão alto quanto o som de barbeadores e risadas. Jordan e Harry falam sobre o retorno de clientes que viajam de todos os lugares, tal é o vínculo. Quando perguntado “Por que barbearia?”, Jordan sorri.
“Qualidade de vida… Você é livre, ninguém está respirando no seu pescoço. E se você é uma pessoa realmente produtiva, isso é ótimo para você. Eu acordo cedo de manhã, levo meu cachorro para passear, cuido do meu bebê. Chego aqui às oito e meia. Pego um café e abro a porta…”
“Em um sábado, sete e quinze. E estou fazendo um corte a cada quinze minutos até as dez horas, depois é só reservar duas vezes o dia todo até as quatro. Sem reclamar, feliz demais. O primeiro corte é tão bom quanto o último. É disso que se trata."